top of page

Tendências de Consumo em 2022

  • Comunicação e Marketing
  • 10 de mai. de 2022
  • 3 min de leitura

Tendências de Consumo em 2022 e a aplicação delas por meio das marcas de moda.


Por: Rayssa Carvalho

Colaboração: Priscila Areco


O sentimento de pós-pandemia já é uma realidade. Muitas incertezas, no entanto, ainda persistem sobre a vida e o consumo. Então, aqui, vamos falar sobre tendências que parecem emergir a respeito dos consumidores e seus anseios no novo normal, bem como, a aplicação dessas tendências de consumo por meio das marcas de moda.

Ativismo Ambiental

Segundo pesquisa do Digital House, 67% dos consumidores tentaram causar um impacto positivo no meio ambiente por meio de suas ações cotidianas em 2021. O que mostra que o ativismo verde e os estilos de vida baseados no baixo teor de carbono vieram para ficar.


Consumidores esperam que as marcas se posicionem e estão agindo por meio dos produtos que compram, à medida que as preocupações com a emergência climática aumentam.


A estilista Renata Buzzo é uma das detentoras dessa proposta, sendo que um dos principais destaques de sua marca é a reutilização de materiais descartados e usados em outras peças, de coleções atuais ou não. Renata tenta reduzir em até 95% este descarte ao fazer o reuso em suas produções.



Foto: Renata Buzzo em coleção inspirada na Botânica


Economia Circular

Economizar é a tendência e os consumidores estão mudando a mentalidade de possuir algo para o entendimento de ter experiências. Sustentabilidade e individualidade estão removendo o estigma associado às compras de segunda mão e impulsionando os marketplaces de pessoa a pessoa.


As empresas precisam fazer mais com menos. O investimento em iniciativas de economia circular, como programas de reciclagem, aluguel ou revenda, agregará valor ao impactar positivamente ao meio ambiente.


O levantamento aponta que, em 2021, 33% dos consumidores compraram itens usados ou de segunda mão com um intervalo de poucos meses.


Nesse sentido vemos a ascensão de marcas como a Clorent - uma plataforma de aluguel de roupas por meio de planos de assinatura.



Foto: Clorent - Plataforma com acervo de aluguel de roupas


Ambiente digital e o paradoxo da socialização


O paradoxo da socialização define as muitas maneiras pelas quais os consumidores estão agindo: alguns se acostumaram com a vida no confinamento e continuarão comprando para consumir em casa, outros ficaram inquietos durante o auge da pandemia e estão prontos para voltar a participar plenamente da sociedade.

A expectativa agora é de que o trabalho remoto e compromissos virtuais coexistem com atividades presenciais. E o consumidor quer ter opções. Para isso, as empresas devem fornecer experiências físicas integradas às digitais, de maneira inovadora e adaptável, sem sacrificar a experiência.

Nesse viés, designers como Lucas Leão têm intensificado as vendas das coleções virtuais. Os lançamentos de peças completamente digitais podem ser comprados e vestidos através de realidade aumentada. A marca começou a comercializar uma série de produtos exclusivamente digitais, que podem ser aplicados nas fotos dos clientes após a compra e usada, por exemplo, para postar nas redes sociais. As peças exclusivamente digitais são vendidas pela plataforma do Shop2Gether, com preços entre R$130 a R$150.


Foto: Lucas Leão em exposição digital imersiva.


Nova experiência de compra e interação.


A Nordstrom é uma rede de lojas de departamento dos Estados Unidos especializada em moda, cosméticos e perfumes. Um dos seus diferenciais é oferecer o mais alto nível possível de serviço ao cliente associado a mercadorias de primeira linha.

Alguns serviços disponibilizados aos clientes são: alfaiate e consertos de roupas na hora; personal stylist; personalização de roupas e objetos; entregas no mesmo dia devoluções e trocas de mercadorias descomplicada; conserto e lavanderia de calçados; customização de jeans e acessórios; consultas com estilistas; coleta de roupas destinadas para doação e muito mais.

A empresa ainda presenteia clientes fiéis (gastos anuais de US$ 20 mil) com “mimos”, como sessões particulares de compras em provadores previamente abastecidos com peças no tamanho certo, champanhe e piano ao vivo; ingressos para desfiles de moda e acesso a pacotes exclusivos de viagem e moda, incluindo eventos VIP.


Foto: Nordstrom Store.


A nova realidade, rapidamente adaptou a vida dos consumidores. A relação com a moda, com produtos, com o design e com marcas foi ressignificada. Nesse viés, entender os dados e insights se tornou extremamente necessário para marketing e no sucesso das empresas. E ai, o que achou das novas tendências de consumo? Notou melhorias nas marcas que você consome? Conta pra gente! E não se esqueça de acompanhar a Trama nas redes sociais.



 
 
 

Comments


Fique por dentro de tudo que acontece na TRAMA Júnior:

bottom of page