O FIGURINO DA SÉRIE “Coisa Mais Linda”
- Comunicação e Marketing
- 26 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de ago. de 2021
O figurino, elemento fundamental na construção do enredo, reflete o tempo e espaço no qual se passa a história: o Rio de Janeiro nos anos 50.
Por Gabriela de Bortoli Souza
Colaboradora Alana Tavares Gomes
26 de Agosto de 2021
A série “coisa mais linda” da Netflix ganhou sua segunda temporada recentemente. A série trata da vida de 4 diferentes mulheres cariocas nos anos 50, trazendo para o debate questões como machismo, racismo e desigualdade social para a produção.
A série possui um figurino de alta qualidade produzido por Verônica Julian, e contou com uma pesquisa tanto a acervos de moda quanto uma pesquisa de campo, entrevistando personalidades da época para compreender a situação do Rio de Janeiro na época.
O figurino tem extrema importância para construir o visual da série, pois pode atrair muitos telespectadores, além de situar as personagens no espaço tempo e fazer com que suas personalidades ganhem mais profundidade traduzindo cada particularidade em roupas.
Um exemplo pode ser a personagem principal: Malu, uma mulher empreendedora, dona de um bar de música, que acaba sofrendo muito com o machismo, já que está em uma área que é controlada por homens. O figurino da personagem exprime essa mistura, Malu é extremamente feminina e elegante e suas roupas sempre expressam sua personalidade forte e transmitem responsabilidade, capacidade e confiança que uma mulher de negócios precisa ter.

(Rede Globo 2019)
Verônica, a figurinista, foi responsável pelo desenho de cada um dos figurinos utilizados na série. O design, concebido após a pesquisa, foi feito especialmente para a série e se inspirou em alguns design bem tradicionais do Brasil dos anos 50. Essa inspiração fica evidente nas saias rodadas em vestidos, para momentos mais elegantes, usados com luvas e joias e os mini shorts com cintura bem alta em momentos mais casuais, combinadas com peças mais tradicionais como camisas soltas e blazers.

(Rede Globo 2019)
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