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Jean Paul Gaultier

  • Comunicação e Marketing
  • 22 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura


Apesar de nunca ter recebido educação formal em desenho, Jean Paul Gaultier entrou para o mundo da moda muito precocemente. Sua paixão fez com que enviasse seus esboços para diversos estilistas da alta-costura parisiense e antes de seus 20 anos de idade, por algo que não pode ser definido como outro que não o seu talento nato, o fez assistente de Pierre Cardin em 1970. Seis anos depois, já assina a sua primeira coleção, e em 1977 abre sua própria maison.


Desde cedo rompeu conceitos há muito estabelecidos: na década de 80 promoveu o uso de saias para homens, deixou lingeries aparentes e usou modelos pouco convencionais em seus desfiles, como homens idosos e mulheres gordas, tatuadas e com piercings, entre outras excentricidades. Sua coroação no mundo pop veio nos anos 90, quando Madonna o escolheu como estilista de sua turnê Blond Ambition, imortalizando seu corpete de bojos cônicos.



Não se pode falar de Gaultier sem citar sua reconhecida alfaiataria. Em seu outono/inverno de 2002 o francês vestiu mulheres com looks tipicamente masculinos, desafiando os estereótipos de gênero e realizando na passarela a sua brilhante fantasia erótica da mulher que pertence ao mundo. Enquanto sua audiência ouvia The Story of O pelos headphones, uma sequência de sofisticadas peças de alfaiataria britânica exaltam modelos que pareciam ter sido pegas em flagrante, cruzando a noite com um cachecol de homem, uma estola de pele de raposa, uma jaqueta de oficial, uma colcha de crochê enrolada em volta de seus corpos nus - sempre da maneira mais chique possível, e sem esquecer que seu design é pensado para uma pessoa real, vivendo aqui e agora. Simples, sexy e dramático.



São quase 50 anos de carreira, Jean Paul Gaultier é hoje uma espécie de pop-star. Criativo e ousado, é referência no mundo da moda, sempre refletindo em seu trabalho as preocupações de uma sociedade multicultural, desconstruindo o gênero e a beleza publicitária, enxergando o belo na diferença e na ironia.



"Este projeto contém imagens de terceiros. Todos os créditos reservados à Antoine de Parseval / Shoot Digital para STYLE.com | VOGUE. "

 
 
 

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