COMO PRECIFICAR O SEU PRODUTO
- Comunicação e Marketing
- 7 de set. de 2022
- 2 min de leitura
7 de Setembro de 2022
Por Victória Guimarães
Se você é, ou já pensou em ser um pequeno empreendedor, uma dúvida que provavelmente já passou pela sua mente é: qual o preço justo para cobrar pelo seu produto?
Independentemente de qual seja o foco do seu negócio - sendo ele roupas, acessórios, itens decorativos - muitas vezes é difícil conseguir aliar um caráter acessível e ao mesmo tempo não abrir mão do lucro. Por isso, existem alguns fatores que podem ser considerados na hora de calcular a sua tabela de preços.
Primeiramente, é importante pensar nos seus custos e despesas, que são divididos em 2 tipos: diretos e indiretos.
Os custos diretos são aqueles envolvidos no processo de criação e desenvolvimento do produto, e que, por sua vez, se diferenciam entre fixo e de manutenção.
Ao falar sobre custos fixos, se considera principalmente as despesas como Internet, água e luz que são gastos na confecção do produto. Por exemplo, quantas horas por mês você utiliza a máquina de costura para a confecção de alguma peça? A partir disso, avalie qual a porcentagem da sua conta de energia mensal a que isso compreende, e divida por quantos produtos são confeccionados naquele tempo.
Por outro lado, os custos de manutenção são aqueles ligados com o uso de material e/ou peças necessárias para a confecção. Nesse caso, deve ser avaliado quanto de matéria-prima produz determinada quantidade de produtos, e de quanto em quanto tempo é necessária a reposição desses recursos. Pensar também no aproveitamento de materiais é uma boa forma de reduzir custos de manutenção (leia também nosso post sobre como evitar desperdício na confecção).
Já os custos indiretos são aqueles que podem existir ou não, mas que podem acabar trazendo retornos a longo prazo. Basicamente, gastos com publicidade e logística. Pense em quanto investir com divulgação e quais as formas de envio e frete oferecidas para seu público.
Uma vez analisados esses gastos básicos, faça uma autoavaliação e defina qual o custo do seu tempo e da sua mão-de-obra, e o quanto você valoriza o seu produto no geral.
No entanto, também é importante pensar: O seu cliente está pagando pelo quê? Defina o seu público-alvo e avalie seus comportamentos, faça também uma pesquisa de potenciais concorrentes. Afinal, principalmente em relação à matéria-prima, não adianta investir em algo que seu público não esteja interessado a pagar a mais para ter.
Saiba priorizar o que você acredita, mas não tente ser maior do que o mercado. Uma ideia inovadora pode parecer ótima, mas possivelmente cativariapossuir apenas um pequeno e fiel público. Se esse é seu objetivo, invista nele, mas saiba entender onde o seu produto se encaixa.
Comentarios