MODA CONCEITUAL

A fuga do convencional.

( Desfile Dior)

Atualmente a moda é vista e explorada em diversas subdivisões, dividindo-se em couture, ready-to-wear e a produção em massa. Segundo Waddell (2009), a moda também se constitui por um sistema decomposto em níveis qualificados como qualidade, estética ou finalidade.

A ideia de moda conceitual surge através de uma relação direta da moda com a arte conceitual, essa ideia pode transitar entre as subdivisões e aparecer em diversos níveis da moda. O impacto direto na diferenciação da moda conceitual e a convencional é que, no primeiro caso, o estilista não necessariamente está focado em apenas criar tendências, a ideia principal é de que haja uma reflexão e análise do modo como o tema foi construído e como seus elementos foram explorados. Para além da criação de peças, a moda conceitual aparece frequentemente em editoriais onde a ambientação, modelos e construção estão ali para dar apoio para a construção da mensagem que irá ser transmitida.

(Desfile Alexandre McQueen)

Ao se apresentar, a moda conceitual dá destaque à semiótica das cores e dos elementos escolhidos, a fim de que cada detalhe tenha um significado muito além da atração visual e comercial tradicionais. Com a intenção principal desse campo da moda, as peças e as vendas saem do seu papel convencional. A reflexão e a mensagem se tornam mais importantes e todos os elementos usados para a construção da coleção, editorial ou qualquer outro meio que se apresente estão presentes para que a mensagem seja comunicada.

(Naomi Campbell - Vogue Rússia)

Em vista disso, a comunicação é um fator muito importante para a moda conceitual, os elementos e a forma como esses elementos são usados têm sempre um papel significativo, e passar a mensagem e trazer uma reflexão ao espectador é o que direciona os seus criadores.

E você? Já conhecia o tema? Gosta do assunto e gostaria de discutir e acompanhar mais posts similares? Nos acompanhe nas nossas redes sociais e no nosso blog para mais conteúdos!