A edição da Vogue que celebrou drag queens na capa
- Comunicação e Marketing
- 27 de fev.
- 3 min de leitura
Ainda que muitos conteúdos de moda sejam consumidos pela Internet atualmente, as revistas seguem movimentando o cenário da moda e concretizando a sua influência no mercado. No texto de hoje, iremos relembrar uma das edições mais memoráveis dos últimos tempos e entender a sua importância para a representatividade LGBTQIAPN+.
Por Kaio Antonio Bispo
27/02/2025

Eleganza Extravaganza
Mundialmente conhecida como a revista mais importante do planeta, a Vogue atua no Brasil desde 1975. Enaltecendo a beleza e ditando tendências, em outubro de 2020 foram as drags que ocuparam os holofotes. A edição convidou Pabllo Vittar e Gloria Groove, para estrelarem as capas, Bianca DellaFancy e Halessia também participaram, aparecendo na versão digital do editorial.
E falando em ensaios de tirar o fôlego, o fotógrafo Hick Duarte foi o responsável pela direção criativa desse marco, a edição de moda ficou por conta de Pedro Sales e a beleza por Henrique Martins, assim, corporificando juntos um trabalho impecável no estúdio.
Pabllo Vittar
“Sempre soube que ia chegar onde estou”
Consagrada como a drag queen mais famosa do mundo, Pabllo posou para a Vogue usando um look 100% Gucci. Ela que é dona dos hits como “K.O”, “São Amores” e a parceria com Sevdaliza e Yseult em “Alibi”, vimos pela revista a sua grandiosidade como artista. A drag que sempre utilizou da sua voz para enaltecer a sua comunidade, aproveitou do alcance da Vogue para reforçar o tópico, “Não é errado você se amar, se cuidar. As pessoas vão ter que aprender a te respeitar sendo quem é”.

Gloria Groove
“Me sinto em casa, acho que nasci para isso”
Assim como bem levantado em seu hit “Gloriosa” - “o poder está em mim, nem preciso soletrar”, ela ostentou o glamour que merece. A queen confessou em entrevista que aproveitou o caminho para o estúdio para observar as melhores capas de revistas já lançadas, na tentativa de aceitar o fato de que agora era a sua vez. Utilizando um acessórios Gucci, ela encerrou dizendo: “Sigo emocionada com o convite porque estar aqui posiciona drag queens como ícones de moda”.

Bianca DellaFancy
“Poder contar a minha própria história”
Uma figura de opinião forte e que demonstra a sua resistência pelas redes sociais, Bianca utilizou a plataforma para expressar o seu ponto de vista sobre o conceito do ensaio - O que significa estar na capa digital da Vogue? Poder contar a minha própria história e a de pessoas LGBTs. A gente já viu muita gente falando de nós ao longo da humanidade e agora chegou a nossa vez!”. Ela também usou Gucci para a revista.

Halessia
“Drag é essa arte maravilhosa e libertadora”
Muito conhecida pelo seu trabalho de modelo, já desfilou na São Paulo Fashion Week e foi rosto da marca brasileira “Kengá”, ela exteriorizou muita felicidade no ensaio, além de reconhecer a importância da sua posição ali. Em entrevista para a colunista Laís Franklin da Vogue, ela diz a respeito de sua persona: “A considero minha própria heroína, por ter conseguido mudar totalmente a minha vida, me ajudado a superar meus medos, traumas e a realizar meus sonhos.

Você já conhecia algumas dessas capas? Qual delas é a sua favorita? Conta pra gente nos comentários! E se curtiu o conteúdo do texto siga a TramaJr no Instagram, TikTok, Facebook e LinkedIn para mais conteúdos para mais novidades sobre moda e representatividade.
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